Dentro da rotina de centros de radiologia odontológica, a glosa é um dos problemas que mais preocupa gestores e administradores. E não é para menos! O termo indica quando um serviço prestado não é faturado pela operadora do convênio de saúde. O que pode parecer simples, no dia a dia da gestão se revela complexo e, principalmente, tem o poder de desestruturar todos os processos administrativos. Isso ocorre, entre outros motivos, por comprometer seriamente toda a gestão financeira do negócio.
Quando os valores não faturados (a glosa) são baixos, o gestor pode até ter a ilusão de que a situação está sob controle. Entretanto, quando o assunto é gestão financeira, os detalhes são muito importantes. É impossível ter o controle financeiro do centro radiológico quando informações sobre o faturamento não são precisas. Por isso, aos gestores que buscam implementar o conceito de gestão eficiente, o caminho está no conhecimento. É imprescindível saber qual é a origem das glosas e, com isso, criar estratégias de como evitá-las.
O roteiro clássico do problema é o seguinte: o paciente passa por atendimento, ou realiza os procedimentos e exames solicitados, mas os valores referentes a esses serviços não são pagos pelo convênio. Ou, do ponto de vista administrativo, quando as informações que a clínica emite sobre os serviços prestados não são as mesmas do banco de dados do convênio, por menores que sejam as divergências, o pagamento não é realizado.
As glosas, dependendo de sua origem, podem ser classificadas como técnicas ou administrativas. As últimas são as mais comuns nos centros radiológicos. Esse tipo de glosa é fruto do descuido na execução dos procedimentos considerados de rotina. Dentro das causas administrativas, as mais frequentes são: erros de digitação (principalmente em nomes de pacientes, indicadores e/ou procedimentos), divergência de valores (quando o que foi cobrado não está de acordo com o que foi estipulado contratualmente), preenchimento incorreto ou incompleto de guias de autorização e ausência de autorizações da operadora.
Dentro da gestão, tudo começa com conhecimento. A eficiência dos processos administrativos é proporcional ao nível de conhecimento que os gestores possuem sobre o negócio. E, quando o assunto é glosa, tudo começa com dois questionamentos: baixos índices sinalizam uma boa gestão? Como o problema está sendo administrado? Saiba: nem sempre a baixa ocorrência das glosas significa gestão eficiente. Por outro lado, toda glosa necessita de uma ação, principalmente as de caráter preventivo.
Por isso, confira 5 dicas para evitar ou contornar o problema:
Quase todas as dicas anteriores convergem para a tecnologia. Atualmente, sistemas de gestão eficiente informatizados conseguem reduzir o índice de glosas em centros radiológicos, além de proporcionar outros ganhos.
Com o uso, por exemplo, de softwares focados em gestão, é possível, entre outras ações, configurar o preenchimento de guias seguindo as configurações de cada convênio. Além disso, esses sistemas também atuam de forma integrada com as operadoras dos principais convênios.
Com essa estratégia também é possível ‘atacar’ a glosa por outra frente, com a autorização prévia do atendimento. Essa integração, além de agilizar o agendamento do paciente, possibilita a verificação da validade de inscrição e disponibilidade de cobertura. Desse modo, a ocorrência de informações divergentes diminui consideravelmente.
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